(Uma reflexão para os separados e os casais de segunda união com relação à Sagrada Comunhão Eucarística)
Hoje em dia, temos observado na sociedade de um modo geral uma crescente tendência ao relativismo. O que, por um lado, pode ter flexibilizado e, aparentemente, "humanizado" muitas áreas, por outro, parece querer derrubar certos valores que independem de tempo, maioria, costume, moda ou vontade pessoal. Ética, respeito, amor, verdade, coerência, justiça, honestidade, solidariedade, responsabilidade, etc. são conceitos e atitudes que independem de tempo e lugar. A Igreja se propõe a ser, no mundo, uma voz que ecoa todos esses valores que, nada mais são, do que a mensagem de Cristo. Ela se esforça por ser, em última análise, uma continuadora da missão do Senhor, tornando-se sua porta-voz. Logo, o pensamento da Igreja precisa manter-se sempre fiel a esses valores a-temporais que Jesus pregou. A mensagem de Jesus não pode adaptar-se às nossas vontades; ao contrário, nossa vida é que será mais feliz se seguirmos seus ensinamentos.
Sobre o Matrimônio e a família, especificamente, Jesus afirmou que o homem e a mulher "Já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu." (Mt 19, 6). O compromisso feito no altar para aqueles que desejam receber a benção de Deus, pressupõe a indissolubilidade, ou seja, que aquela união não se dissolverá. E, de fato, ela não se dissolve. Como Jesus repetiu as palavras de Deus (logo após a criação do homem e da mulher: "... serão uma só carne."), o esposo e a esposa são um só ser, pois... ninguém pode se cortar ao meio.
O próprio Filho de Deus cresceu numa família e sabe como é bom e saudável ter sempre por perto pai e mãe que se amam e amam seus filhos, apesar de todas as dificuldades de convivência. O documento Gaudium et Spes (n. 12) destaca: "A família, longe de ser um obstáculo para o desenvolvimento e o crescimento da pessoa, é o âmbito privilegiado para fazer crescer todas as potencialidades pessoais e sociais...".
A Igreja, porém, reconhece e lamenta que há motivos dos mais diversos que podem dolorosamente acabar com um matrimônio. Só quem já passou por isso pode avaliar o que se sente ao ver a família se desmoronar. Na Exortação Apostólica Familiaris Consortio (n. 83/ 84), nosso Papa ensina que a solidão e outras dificuldades são muitas vezes a herança para o cônjuge separado, especialmente se inocente. Para os separados e divorciados que não contraíram uma segunda união, não há qualquer obstáculo para a admissão aos sacramentos, uma vez que tal pessoa é um exemplo de fidelidade e coerência cristãs.
Já para aqueles que contraíram uma segunda união, a Igreja, fiel aos ensinamentos da Sagrada Escritura, não pode admitir a Comunhão Eucarística, uma vez que o casal apresenta condições de vida que contradizem a Palavra de Deus. Como o vínculo contraído no altar é indissolúvel, unir-se a outra pessoa significa estar em adultério para com a primeira.
Neste mesmo trecho da exortação, João Paulo II pede que, as pessoas que se separaram dos cônjuges, não se separem de Deus. Ele os convida a ouvirem a Palavra de Deus, freqüentarem a Missa, perseverarem na oração, incrementarem as obras e iniciativas da Igreja e educarem seus filhos na fé cristã.
A Igreja é nossa mãe e só quer nos acolher. O casal divorciado e em segunda união é família, e Deus ama todas as famílias! Que procurem fazer sempre sua comunhão espiritual com Deus, ofertando a Ele seus sofrimentos e anseios, pois o Senhor está sempre atento às suas orações. Sintam-se muito queridos pela comunidade e por Deus, afinal é d'Ele que nos vem a salvação, o amor, a alegria e a paz!
Hoje em dia, temos observado na sociedade de um modo geral uma crescente tendência ao relativismo. O que, por um lado, pode ter flexibilizado e, aparentemente, "humanizado" muitas áreas, por outro, parece querer derrubar certos valores que independem de tempo, maioria, costume, moda ou vontade pessoal. Ética, respeito, amor, verdade, coerência, justiça, honestidade, solidariedade, responsabilidade, etc. são conceitos e atitudes que independem de tempo e lugar. A Igreja se propõe a ser, no mundo, uma voz que ecoa todos esses valores que, nada mais são, do que a mensagem de Cristo. Ela se esforça por ser, em última análise, uma continuadora da missão do Senhor, tornando-se sua porta-voz. Logo, o pensamento da Igreja precisa manter-se sempre fiel a esses valores a-temporais que Jesus pregou. A mensagem de Jesus não pode adaptar-se às nossas vontades; ao contrário, nossa vida é que será mais feliz se seguirmos seus ensinamentos.
Sobre o Matrimônio e a família, especificamente, Jesus afirmou que o homem e a mulher "Já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu." (Mt 19, 6). O compromisso feito no altar para aqueles que desejam receber a benção de Deus, pressupõe a indissolubilidade, ou seja, que aquela união não se dissolverá. E, de fato, ela não se dissolve. Como Jesus repetiu as palavras de Deus (logo após a criação do homem e da mulher: "... serão uma só carne."), o esposo e a esposa são um só ser, pois... ninguém pode se cortar ao meio.
O próprio Filho de Deus cresceu numa família e sabe como é bom e saudável ter sempre por perto pai e mãe que se amam e amam seus filhos, apesar de todas as dificuldades de convivência. O documento Gaudium et Spes (n. 12) destaca: "A família, longe de ser um obstáculo para o desenvolvimento e o crescimento da pessoa, é o âmbito privilegiado para fazer crescer todas as potencialidades pessoais e sociais...".
A Igreja, porém, reconhece e lamenta que há motivos dos mais diversos que podem dolorosamente acabar com um matrimônio. Só quem já passou por isso pode avaliar o que se sente ao ver a família se desmoronar. Na Exortação Apostólica Familiaris Consortio (n. 83/ 84), nosso Papa ensina que a solidão e outras dificuldades são muitas vezes a herança para o cônjuge separado, especialmente se inocente. Para os separados e divorciados que não contraíram uma segunda união, não há qualquer obstáculo para a admissão aos sacramentos, uma vez que tal pessoa é um exemplo de fidelidade e coerência cristãs.
Já para aqueles que contraíram uma segunda união, a Igreja, fiel aos ensinamentos da Sagrada Escritura, não pode admitir a Comunhão Eucarística, uma vez que o casal apresenta condições de vida que contradizem a Palavra de Deus. Como o vínculo contraído no altar é indissolúvel, unir-se a outra pessoa significa estar em adultério para com a primeira.
Neste mesmo trecho da exortação, João Paulo II pede que, as pessoas que se separaram dos cônjuges, não se separem de Deus. Ele os convida a ouvirem a Palavra de Deus, freqüentarem a Missa, perseverarem na oração, incrementarem as obras e iniciativas da Igreja e educarem seus filhos na fé cristã.
A Igreja é nossa mãe e só quer nos acolher. O casal divorciado e em segunda união é família, e Deus ama todas as famílias! Que procurem fazer sempre sua comunhão espiritual com Deus, ofertando a Ele seus sofrimentos e anseios, pois o Senhor está sempre atento às suas orações. Sintam-se muito queridos pela comunidade e por Deus, afinal é d'Ele que nos vem a salvação, o amor, a alegria e a paz!
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